Um presente no aniversário de 220 Anos de Paracatu: conjunto de leis do Município de Paracatu.
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Blog dedicado aos alunos de Estudos Socioeconômicos e Ambientais do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Tecsoma.
sábado, 20 de outubro de 2018
LEIS DO MUNICÍPIO DE PARACATU
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
O PARADIGMA SOCIOAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Paradigma é um modo de pensar. As nossas ações são comandadas pelo modo que pensamos, de maneira que nossos paradigmas comandam nossa existência.
Embora cada um de nós pense de modo aparentemente diferente dos outros, existem paradigmas sociais que estabelecem o modo de pensar da sociedade. Por exemplo, estamos em uma sociedade competitiva e consumista, e assim todos nos esforçamos para competir e consumir mais.
Agora, reflita: para onde está indo o Planeta com nossos paradigmas de competição e consumo? Poderíamos mudar o destino mudando nossos paradigmas?
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quarta-feira, 3 de outubro de 2018
ECOSSISTEMA URBANO
Texto 1
Todos os seres vivos se agrupam em populações, formam comunidades
distintas e se distribuem pela superfície terrestre e oceanos, em harmonia e
equilíbrio dinâmico, mantendo uma relação com as condições do meio ambiente.
Formam-se os mais complexos ecossistemas, cuja soma, denominamos de biosfera e
fica a cargo da ecologia estudar as interrelações entre os organismos, seu meio
físico e propor medidas para o desenvolvimento sustentável.
Muitos não consideram as cidades como ecossistemas verdadeiros, em razão
da influência humana, o que tira a conotação de um ecossistema natural. No entanto, quando se define que um
ecossistema é um conjunto de espécies que interagem entre si e com o meio, não
podemos descartar que as cidades, repletas de organismos distintos, devem ser
encaixadas nesta categoria.
Em um ecossistema urbano, a
produtividade e a diversidade de espécies são dependentes de obtenção da
energia. Nos ambientes naturais, em sua maioria, a principal fonte é a solar, e
sua produção para suprir as necessidades orgânicas de seus habitantes,
relaciona-se com a quantidade de áreas verdes. Claro que, em relação a um
ecossistema natural, as cidades possuem baixa quantidade dessas áreas e,
consequentemente baixa produção de energia, o que obriga os residentes a
importarem outras fontes, já que as plantas, grandes produtoras do combustível
orgânico, que sustenta uma certa biomassa de consumidores, - com exceção das
hortaliças - não são utilizadas para este fim, restando-lhes as funções de
produzir oxigênio, refrescar o ambiente, absorver poluentes, servir de
barreiras acústicas e estética. O uso da energia externa, no entanto, gera
resíduos, que devem ser escoados ou reciclados e reutilizados.
O mosaico de paisagens, constituído nas cidades, favorece a formação de ilhas de biodiversidades, por conta do
refúgio de aves e animais, vítimas da devastação, das queimadas criminosas, da
insensatez humana. Adaptados, inteirados com o homem, livres de predadores, sem
competidores e com fartura de alimentos, suas populações crescem
exageradamente, causando transtornos. Aves, como os pardais e os pombos, passam
a ter a conotação de pragas; os domesticados pelo homem - cães e gatos -,
acabam sendo vítimas do próprio homem, que ignora a posse responsável. Dentre
as espécies oportunistas, encaixam-se as baratas, formigas, cupins, traças,
piolhos, carrapatos e mosquitos, que com seus curtos ciclos reprodutivos,
causam incômodos permanentes, além de serem potenciais transmissores de doenças.
As atividades dos ocupantes urbanos geram microclimas especiais, já que a impermeabilização do solo, que
substitui a vegetação, tem uma alta capacidade de absorver e irradiar calor. A
água da chuva se escoa rapidamente, antes que a evaporação consiga esfriar o
ar, enquanto que o calor gerado pelo metabolismo dos habitantes, associado
àquele das indústrias, aquecem a massa de ar. Porém, este ar aquecido, poluído
pelas atividades industriais, e das queimadas das adjacências, pode se
comportar como uma cortina, um cobertor, que impede a entrada da luz solar e a
saída do calor que é emitido pelo solo. Este aquecimento aprisionado é que dá
origem ao efeito estufa.
Outros problemas ecológicos
das grandes áreas urbanas referem-se ao aumento da densidade populacional, à
construção desordenada, sem planejamento, sem infraestrutura, causadores da
miséria, das doenças, da delinquência e da violência.
A manutenção da diversidade urbana é algo que deve ser respeitada, não
somente em relação ao homem, mas, também, por consideração às demais espécies
que com ele convivem. Para isso, é importante planejamento, sensatez e muito
estudo sobre quais são e como se organizam todos os seres de uma urbe, dentro
de um processo ecológico, de adequação ambiental, que desencadeia a ordem nesse
ecossistema.
Para todas
as cidades há que planejar sobre que tipo de ambiente elas necessitam e quais
as medidas sérias que devem ser tomadas em relação às queimadas das
adjacências, à poluição produzida pelos esgotos, à industrial, e, acima de
tudo, não deixar de considerar a chance de sobrevivência dos pobres, das
crianças desamparadas, dos animais abandonados, pois todos estão inseridos
dentro da nossa sociedade, do nosso ecossistema, que deve ser salutar, de
convívio harmonioso, pacífico entre seus habitantes.
SALVADOR, João O. Ecossistema urbano. Obtido em: http://www.floraisecia.com.br/detalhe_artigo.php?id_artigo=161
Texto 2
Uma cidade é um ecossistema urbano
composto de componentes biológicos (plantas, animais e outras formas de vida),
componentes físicos (solo, água, ar, clima e topografia) e componentes
antrópicos (o complexo físico, as populações humanas, suas características
demográficas, suas estruturas institucionais e as ferramentas sociais e
econômicas que empregam).
O complexo
físico inclui edifícios, redes de transporte, superfícies modificadas (por
exemplo, estacionamentos, telhados e paisagismo), e as alterações ambientais
decorrentes da decisão humana. Os componentes antrópicos de ecossistemas
urbanos também incluem o uso de energia e a importação, transformação e exportação
de materiais.
Um ecossistema saudável depende do
equilíbrio entre todos os membros do meio ambiente. Se algo afetar o
equilíbrio, o ecossistema e todos os seres, vivos e não vivos, poderão sofrer
consequências. Existe uma concentração de ozônio, em forma de gás na atmosfera
que tem a função de proteger a Terra dos raios ultravioleta do Sol, nocivos à
saúde dos seres humanos. Causas naturais, como as mudanças climáticas e os
desastres naturais, podem mudar um ecossistema.
Entre as atividades humanas que são
prejudiciais ao ecossistema estão a poluição, o desmatamento e a construção
civil.
Consequência
das atividades humanas:
Chuva ácida: a chuva é
água pura, sem gosto, sem cheiro e sem cor. Ela se torna ácida quando a água se
mistura na atmosfera com os poluentes industriais e com os gases tóxicos dos
automóveis, causando danos às plantações, florestas, rios, lagos, animais e
também para o homem. Para combater a chuva ácida é necessária a redução da
poluição do ar.
Efeito
estufa: é o aquecimento da Terra devido à poluição do ar pela concentração de
gás carbônico na atmosfera. Os raios de sol conseguem atravessar essa barreira
até a superfície terrestre. Parte dos raios é absorvida e a outra parte é
irradiada em forma de calor, que não consegue sair para a atmosfera devido à
barreira de gás carbônico, causando o aumento da temperatura.
ATIVIDADE
- Faça uma comparação entre o ecossistema
natural e o ecossistema urbano.
- No texto 1, a que o autor se
refere quando fala de ilhas de biodiversidades?
- Analise a afirmação: “As atividades dos ocupantes urbanos geram microclimas especiais”.
- Reflita sobre a sua cidade e
enquadre o que seria a sua biodiversidade urbana.
- Considerando os componentes do
ecossistema urbano, em qual deles se encaixaria a atividade do arquiteto? Por
quê?
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Atividades,
Material de estudo
DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL DAS CIDADES
As três dimensões da
sustentabilidade – social, econômica e ambiental – são indissociáveis e devem
estar presentes nas diferentes atividades humanas. As cidades, devido ao
intenso processo de urbanização e á concentração de recursos, são o principal
foco das preocupações ambientais, porque são elas que estão produzindo os maiores
impactos negativos no meio ambiente, capazes de alterar o clima do Planeta.
Entretanto, embora não exista uma cidade sustentável, várias delas buscam ou
praticam ações sustentáveis em diversas áreas. O desenvolvimento ambiental das
cidades é, pois, condição indispensável para a melhoria da qualidade de vida
das populações, e ele só é possível através do planejamento urbano voltado para
a sustentabilidade.
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