sexta-feira, 30 de agosto de 2019

GABARITO DA ATIVIDADE AVALIATIVA 1 2/2019

ATIVIDADE 1 – Degradação e riscos socioambientais

1.    Como a degradação ambiental se associa à degradação social?
As áreas mais degradadas do meio ambiente são geralmente ocupadas pela população socialmente degradada, pobre, desempregada e de baixa escolaridade, carente de recursos para uma vida em meio ambiente saudável. De um lado, essa população ocupa áreas de maior risco ambiental, sujeitas a desabamentos, inundações, poluição do solo, do ar e da água, ou contaminada por resíduos, carentes de infraestrutura urbana que dê condições de habitabilidade; de outro, esses indivíduos socialmente degradados são também responsáveis por intensificar a degradação ambiental, por falta de educação ambiental.

2.    Explique: “O ambiente urbano potencializa o risco de desastres ambientais, que afetam com mais intensidade os pobres.”
O ambiente urbano, ao atrair e concentrar pessoas, produz uma segregação socioespacial em que a população com maior poder aquisitivo ocupará as áreas ambientalmente mais seguras e comercialmente mais valorizadas. A população mais pobre é geralmente levada a ocupar áreas de riscos ambientais, onde o solo é pouco valorizado ou simplesmente onde ninguém quer morar. São encostas íngremes de morros, fundos de vales, proximidade com fontes poluidoras ou mesmo solos contaminados por produtos químicos. Desta maneira, os riscos de desastres ambientais são potencialmente maiores para os mais pobres.

3.    Explique: O ambiente urbano cria oportunidades que melhoram a capacidade de resposta de indivíduos e grupos sociais aos riscos.
Os indivíduos são atraídos para o ambiente urbano em função das oportunidades ali existentes para sua sobrevivência e realização social. Essas oportunidades oferecem novos recursos, como educação e saúde pública gratuitos, creches, serviços de infraestrutura urbana e oferta de empregos e negócios, por exemplo, que fortalecem os indivíduos e grupos sociais no enfrentamento de riscos. Entretanto, o acesso às oportunidades é muito desigual, e é ele que vai definir a capacidade de enfrentamento dos riscos.

4.    Explique: “O padrão de consumo e geração de rejeitos da população urbana pode requerer e impactar uma quantidade de recursos naturais que extrapola em muito a área ocupada por ela.”

A concentração de população humana em cidades diminui drasticamente a superfície de espaço natural requerida para a ocupação de um mesmo número de pessoas de forma dispersa no território. Entretanto, o padrão de consumo da população é muito mais elevado na zona urbana (energia, alimentos, recursos naturais), assim como é também maior o descarte de rejeitos. Em vista disso, a maior parte desses recursos virá de fora da zona urbana, e ela também descartará fora os seus rejeitos. Assim, seus impactos alcançarão áreas muito maiores do que a ocupada pela população urbana.

5.    Quais são as características da degradação ambiental nos países em desenvolvimento?
Os chamados países em desenvolvimento são caracterizados por maior taxa de crescimento populacional, acelerada taxa de urbanização, grandes desigualdades sociais, elevados graus de pobreza, aumento no padrão de consumo e precariedade de infraestrutura urbana. Todas essas características, decorrentes do crescimento desordenado e socialmente desigual, são fatores que acentuam a degradação ambiental. Portanto, as características da degradação ambiental serão sua associação à pobreza, poluição e contaminação de áreas periféricas das cidades, onde reside a população pobre; ao mesmo tempo, o aumento no padrão de consumo gera maior carga poluidora, que muitas vezes é descartada a céu aberto no meio ambiente.

GABARITO DA ATIVIDADE AVALIATIVA 5 - 2/2019


Atividade Avaliativa 5 – O ambientalismo e suas correntes
LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES

Os países do Terceiro Mundo vêm pautando suas estratégias de conservação da natureza na criação de áreas naturais protegidas, como parques e reservas, dentro de um enfoque de proteção à vida selvagem, entendendo que a natureza se encontra ameaçada pela sociedade urbano-industrial, capaz de provocar a sua destruição. Esta concepção se baseia em ideias preservacionistas do início do século XIX, surgidas nos Estados Unidos, tendo propiciado a criação do primeiro parque nacional do mundo, o de Yellowstone, em meados daquele século, quando a urbanização já se encontrava em fase acelerada no país, propondo-se, então, a reserva de grandes áreas naturais, que passariam a ser destinadas à recreação das populações urbanas.
A base ideológica do início do conservacionismo norte-americano entendia o parque como área selvagem, desabitada, como um “paraíso terrestre” perdido. O ambiente fabril, desagradável, das cidades do início da revolução industrial, teria forjado uma atitude contemplativa da natureza, principalmente em relação ao mar, às praias isoladas e ilhas, enquanto representação da natureza selvagem, o que veio influenciar a ideia da criação de áreas protegidas, como verdadeiras “ilhas” de natureza intocada. A ação norte-americana de criar parques para garantir a perpetuidade de seus recursos naturais teve reflexos concretos em outros países. No Brasil, amostras do ambiente natural passaram a ser protegidas através de Parques Nacionais, com o objetivo de se preservar paisagens naturais segundo o seu valor cênico.
A corrente preservacionista assegurou bases importantes para o movimento ambientalista dos anos 60 e 70, oferecendo-se como ideologia para o movimento conservacionista americano, materializando-se em parques nacionais como a única forma de se salvar partes da natureza – possuidoras de efeito estético/ecológico – do desenvolvimento urbano-industrial.
A implementação da ideia pelos países do Terceiro Mundo teve efeitos devastadores sobre as populações tradicionais, uma vez que o modelo de áreas protegidas pressupõe parque sem moradores – o que nem sempre acontece nesses países, nos quais, partes das florestas, muitas vezes, são habitadas, o que vem provocando graves conflitos fundiários, configurando o que definem como “crise da conservação”. Arruda considera que o modelo de parques e áreas de preservação supõe uma dicotomia conflitante entre ser humano e natureza. Em sua crítica ao modelo de unidades de conservação no Terceiro Mundo, sumariza um conjunto de consequências indesejáveis, tais como: um agravamento da má qualidade das condições de vida em muitas comunidades; processos de expulsão de populações locais que se deslocam para as periferias das cidades, redundando na proliferação de favelas e aumento da miséria; maior degradação ambiental, através de práticas clandestinas de exploração de recursos naturais; crescimento do conflito rural; pressões de grupos econômicos forçando o descumprimento da legislação.
Para setores do ambientalismo do Terceiro Mundo, associados a movimentos sociais que lutam pelo acesso aos recursos naturais por parte das populações tradicionais, a crise ambiental está associada à crise do modelo de desenvolvimento, à miséria e à degradação ambiental. Esse “ecologismo camponês” critica o ambientalismo proveniente de países industrializados, que não inclui as questões da pobreza e da má distribuição de renda na relação homem/natureza.
Na abordagem mais usual, a análise pauta-se na relação do tema ambiental com a problemática do desenvolvimento, surgindo o conceito de “desenvolvimento sustentado”, cabendo à ONU o papel de autoridade máxima no que tange às questões ambientais.
No início dos anos 70, começaram a surgir documentos oficiais, expressando uma preocupação com a insustentabilidade do desenvolvimento planetário nos moldes seguidos pelos países desenvolvidos - uma vez que a manutenção da vida depende da estabilidade dos sistemas naturais, entendem-se como necessárias, medidas de contenção do crescimento global. Em decorrência disso, com o objetivo de examinar os problemas críticos do meio ambiente e desenvolvimento, foi criado o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Programa Observatório da Terra (Eartwatch) – monitorando as diversas formas de poluição – e a CMMAD – Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, gerando o Relatório Brundtland ou “Nosso Futuro Comum”, enumerando sucessos e fracassos do desenvolvimento mundial. Entre os aspectos positivos, constatou-se: expectativa de vida crescente, mortalidade infantil decrescente, maior grau de alfabetização, inovações técnicas e científicas, aumento da produção de alimentos em relação ao crescimento populacional. Por outro lado, foram detectados pontos negativos, tais como: o aumento da erosão do solo e a expansão áreas desérticas, desaparecimento de florestas, poluição do ar crescente ameaçando a camada de ozônio, fracasso nos programas de desenvolvimento, aumento de toxidade de resíduos produzidos pela indústria e agricultura nas cadeias alimentares e áreas de mananciais.
Com base na análise comparativa entre a situação do mundo no início do século XX e na década de 80, o Relatório concluiu que atividades antrópicas alteraram a atmosfera, o solo, a fauna e a flora. Foi então lançada a fundamentação filosófica e científica para as discussões acerca de Desenvolvimento Sustentado, materializadas em propostas políticas, que vieram a ser debatidas em junho de 1992, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Rio/92 ou ECO/92, introduzindo os conceitos de “desenvolvimento sustentável” e “nova ordem econômica internacional”. As estratégias de reversão dos processos de degradação ambiental propostas foram então documentadas através da Agenda 21.
Pela definição constante no Relatório, o “desenvolvimento sustentável” é colocado como aquele que 
[ ] “atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações atenderem as suas próprias necessidades” (CMMAD, 1988, p.9);
[ ] “é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos , as diretrizes de investimento, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais sejam consistentes com as necessidades atuais e futuras”. (CMMAD, 1988, p.10).
Em resumo, a definição formal de “desenvolvimento sustentável” pressupõe o crescimento para todos e recomenda a redução do ritmo de exploração da natureza, de forma a legar recursos para as gerações futuras; para tanto, seriam indispensáveis mudanças na estrutura de produção e consumo, invertendo o quadro de degradação ambiental e miséria social a partir de suas causas.
O Relatório Brundtland transmitiu a ideia de que a pobreza provoca a degradação ambiental, apontando o “desenvolvimento sustentável” como solução tecnocrática para ambas, relegando-se a questão da redistribuição de riqueza e renda a um segundo plano. Partindo-se do pressuposto que a pobreza é a causa da degradação ambiental, seria coerente afirmar-se que o desaparecimento da pobreza e a melhoria do ambiente são eventos compatíveis.
Contudo, para Martínez Alier, Tsuru, Hueting e Naredo, a tese do crescimento econômico pode ser contraproducente; sua resposta para a questão da redução da pobreza se centra no processo de redistribuição de renda. Consideram que o crescimento econômico implica num maior esgotamento de recursos e em mais contaminação para o meio ambiente.
(O texto acima foi extraído e modificado de: JATOBÁ, Sérgio Ulisses Silva. Urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. IPEA – Boletim regional, urbano e ambiental n. 05, jun. 2011.)

Cortez assim define desenvolvimento sustentável.
“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

QUESTÕES
1. Pesquise em sites da internet e estabeleça a distinção entre PARQUES NACIONAIS, RESERVAS NATURAIS e RESERVAS EXTRATIVISTAS. 
Parques nacionais são áreas destinadas à proteção e conservação ambiental, ou seja, da fauna, flora e outros recursos naturais (rios, lagos, formações rochosas, etc.). São áreas que podem ser usadas para visitação turística (turismo ecológico), sem que haja qualquer prejuízo aos ecossistemas. Servem também para a realização de pesquisas científicas e projetos educacionais. Estes parques, que podem ser municipais, estaduais ou federais, são protegidos por lei. Como são de domínio público, as visitas são permitidas, porém controladas. Assim como os parques nacionais, existem também os parques estaduais e municipais, mas todos eles são de domínio público e criados por lei.
É importante frisar que não são permitidas a implantação de estruturas urbanas e atividades econômicas, mesmo que sejam sustentáveis, dentro dos parques nacionais.
Reservas naturais são áreas de importância para a preservação da vida selvagem, flora ou características geológicas e outras de interesse, as quais devem receber proteção para garantir a sua conservação. As reservas naturais são classificadas em diferentes categorias conforme a natureza que se quer proteger (fauna, flora, matas ciliares, elementos geológicos, como, por exemplo cavernas) e recebem diferentes denominações (APA – Área de Proteção Ambiental; Refúgio da Vida Silvestre; Estação Ecológica; Monumento Natural). As reservas podem ser designadas por instituições governamentais em alguns países (como o ICMBio no Brasil), ou por particulares donos de terras, organizações sem fins lucrativos e instituições de pesquisa, nacionais ou estrangeiras.
Reservas extrativistas são áreas destinadas à proteção dos meios de vida e cultura da comunidade tradicional ali residente e ao uso sustentável dos recursos. A posse da terra é pública com concessão real de uso para a comunidade.
2. Para países como o Brasil, quais os problemas e conflitos gerados a partir da implantação do modelo conservacionista americano?
O modelo americano de áreas protegidas parte do pressuposto de que o homem é inimigo da natureza e, portanto, para proteger a natureza é necessário afastar as pessoas. Entretanto, no Brasil, em muitas áreas que foram transformadas em parques já existia a presença humana, seja de indígenas, seja de lavradores ou comunidades extrativistas que as ocupavam. Com a expulsão dessas populações, em grande parte elas migraram para as periferias das cidades e ali passaram a morar em áreas de ocupação informal, aumentando a miséria urbana. Muitos conflitos ainda continuam ocorrendo nas áreas protegidas, com práticas clandestinas de exploração de extração de madeira, caça, garimpos ilegais, desmatamentos e incêndios florestais.
3. Distinga os enfoques do desenvolvimento sustentável com crescimento econômico e do desenvolvimento sustentável com justiça social.
O modelo do desenvolvimento sustentável com crescimento econômico pressupõe que a miséria é fruto do atraso econômico e que através de mudanças na estrutura de produção e consumo o crescimento econômico beneficia a todos, inclusive o meio ambiente.
O modelo do desenvolvimento sustentável com justiça social entende que a sustentabilidade só pode ser atingida se o crescimento econômico for acompanhado por medidas inclusivas das populações marginalizadas, distribuindo de maneira mais justa as riquezas geradas.
Portanto, os dois modelos têm preocupações ambientais, mas com focos distintos: o primeiro modelo foca a estrutura de produção e consumo; o segundo modelo foca a distribuição mais justa das riquezas.


GABARITO DA ATIVIDADE AVALIATIVA 4 - 2/2019


Texto-base: Dinâmica populacional, urbanização e meio ambiente [livro eletrônico] : [pesquisa/texto John Sydenstricker-Neto, Harley Silva e Roberto Luís Monte-Mór] . -- Brasília : UNFPA-Fundo de População das Nações Unidas, 2015.

1.    Defina: taxa de natalidade, taxa de mortalidade, crescimento demográfico, transição demográfica.

- Taxa de natalidade: representa a relação entre o número de nascimentos e de habitantes de um determinado local. O cálculo é feito a cada mil habitantes, e o resultado é dado em permilagem (número por mil).

 
- Taxa de mortalidade: representa o número de óbitos ocorridos ao longo de um ano. Esse indicador é calculado a cada mil habitantes e reflete a relação entre o número de óbitos anuais e de habitantes de um determinado local. O resultado obtido por meio do cálculo é dado também em permilagem.


- Crescimento demográfico ou crescimento populacional é a mudança positiva (aumento) do número de indivíduos de uma população. A taxa de crescimento demográfico é a variação do número de pessoas num determinado espaço de tempo.

Taxa de crescimento demográfico = (Nf - Ni) / t, onde
Ni = número de indivíduos no início do período considerado
Nf = número de indivíduos no final do período considerado
t = duração do período considerado.

2.    Explique detalhadamente os regimes demográficos tradicional, de transição (1ª e 2ª fase) e moderno estabilizado.


No regime demográfico tradicional, durante uma longa fase da história, a natalidade e a mortalidade mantiveram-se elevadas e próximas, caracterizando um crescimento populacional lento. (Guerras, epidemias e fome dizimavam comunidades inteiras.)

A 1ª fase de transição demográfica é marcada pela aceleração crescimento da população, favorecido pela queda da mortalidade já que as taxas de natalidade, ainda, permaneceram algum tempo elevadas. (A Revolução Industrial, o processo de urbanização e de modernização da sociedade foram responsáveis por um crescimento populacional acelerado. Conquistas sanitárias e médicas tiveram impactos diretos na saúde pública e, consequentemente, na queda das taxas de mortalidade.)

A 2ª fase de transição demográfica é marcada pela diminuição da taxa de natalidade mais acentuada que a de mortalidade e desacelerando o ritmo de crescimento da população. (Diminuição das taxas de fecundidade, ou seja, o número médio de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos, provocou a queda da taxa de natalidade.)

No regime demográfico moderno a taxa de fecundidade diminui, estabiliza-se a taxa de mortalidade em nível baixo e o crescimento demográfico mantém-se em um nível moderado. (Demarca o desenvolvimento urbano, a difusão de métodos contraceptivos e a queda das taxas de natalidade, que se relacionam, sobretudo, à inclusão da mulher no mercado de trabalho.)

3.    Explique por que o Brasil, a partir de 1970, experimentou uma acentuada transição demográfica.
A partir da década de 70, o processo de urbanização foi intenso, houve uma mudança muito grande no padrão familiar, com família menos numerosas, difundindo-se os métodos contraceptivos. Residindo nas cidades, as pessoas passaram a ter maior acesso aos serviços de saúde, fazendo diminuir a taxa de mortalidade, especialmente a mortalidade infantil. A vida urbana proporciona maiores oportunidades de sobrevivência e bem-estar, e as pessoas passaram a ter maior expectativa de vida.

4.    Quais as consequências, para a arquitetura e o urbanismo do regime demográfico estabilizado?
No regime demográfico estabilizado a arquitetura e o urbanismo têm melhores condições de cumprir o seu papel na melhoria das condições de vida, integradas à uma boa qualidade ambiental e um planejamento urbano eficiente.

5.    Comente, na perspectiva do autor: “Assim, longe de ser vista apenas como problema, a cidade pode ser vista como alternativa e lócus de oportunidades.”
Na cidade muitos problemas se concentram e suas interações provocam o acirramento das questões sociais, econômicas e ambientais. Entretanto, a cidade também oferece oportunidades de melhoria das condições de vida e, neste sentido, ela exerce grande atrativo às pessoas. Assim, cabe-nos reconstruir aquilo que a falta de planejamento e controle permitiram destruir e buscar novas formas de urbanização que proporcionem o equilíbrio entre a sociedade, a natureza e os resultados econômicos.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

ATIVIDADE ORIENTADA 2 - 2/2019


Título do trabalho: Roteiro ciclístico urbano.

Tempo estimado de trabalho: 6 horas/aula.
Valor do trabalho: 4,0 pontos.
Tipo de trabalho: Individual, com trabalho de campo e relatório.
Entrega do trabalho: Até o dia 26/setembro de 2019, através do e-mail marciosantos@finom.edu.br. Os trabalhos entregues após essa data não serão avaliados.
Normas: O trabalho deverá ser formatado em Word, fonte Arial 12, espaçamento simples, margem normal, respeitando as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos. Em caso de dúvida sobre as normas, acesse:
Espera-se que a aluna apresente um trabalho completo, sistematizado e revisado quanto ao emprego da língua portuguesa. 

OBJETIVO: Elaborar um roteiro para passeio ciclístico na zona urbana da cidade para difundir seus aspectos arquitetônicos, ambientais, sociais e paisagísticos.

CONTEÚDO DO TRABALHO
Justifique seu trabalho mostrando a importância de se conhecer a cidade em todos os seus aspectos, relacionando os benefícios da prática do ciclismo para a saúde e para a mobilidade urbana. Da mesma maneira, a importância de conhecer a cidade, os elementos de sua base urbana, os aspectos sociais, ambientais e paisagísticos que definem a sua identidade e seus valores.
O desenvolvimento do trabalho deve ser elaborado com texto apoiado em mapa e imagens representativas para compor um circuito ciclístico interligando os principais elementos selecionados que distingam a cidade: arquitetura, monumentos, ruas, áreas de lazer e convívio social, praças, paisagens, bairros importantes como referência da cidade, elementos do meio natural etc.
Oriente o seu trabalho com uma pergunta: O que você gostaria de mostrar de sua cidade para um(a) amigo(a) que não a conhece, usando bicicleta como meio de deslocamento?
Cada ponto proposto para o circuito deve ser descrito detalhadamente, indicando o motivo de sua seleção. Lembre-se: cada local selecionado tem importância e história.
Avalie a estrutura viária que é disponibilizada para o ciclismo. Identifique os equipamentos urbanos que possam favorecer a prática do ciclismo e melhorar a mobilidade urbana.
Estime o tempo necessário para o circuito, mas limite o trajeto para que possa ser feito em 3 (três) horas. Portanto, marque o que é importante, mas não exagere.
Conclua o seu trabalho pelo objetivo proposto.
ATENÇÃO: Não se esqueça: esta é uma atividade orientada! Qualquer dúvida ou orientação adicional, contate o professor pelo e-mail marciosantos@finom.edu.br. O prazo de resposta é de 24 horas, exceto em finais de semana.
Nada impede que as alunas formem grupo para o levantamento de campo. Entretanto, cada aluna deverá elaborar seu próprio relatório. Cópia, mesmo que parcial de trabalhos publicados e/ou de colegas serão consideradas plágio acadêmico e receberá nota zero.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

DINÂMICA DEMOGRÁFICA E RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA

"Nas últimas décadas, o Brasil passou por grandes transformações em diversas áreas; entre elas, a urbanização. A concentração e densidade urbanas têm sido apontadas por muitos como vilãs da desorganização do ambiente, produção de resíduos e consumo voraz de recursos. No entanto, essa tendência não é inexorável, podendo a própria cidade, forma e processo onde todos esses problemas ocorrem, ser também o lócus de alternativas, equacionamento e superação." (Dinâmica populacional, urbanização e meio ambiente [livro eletrônico] : (subsídios para o Rio+20) /[pesquisa/texto John Sydenstricker-Neto, Harley Silva e Roberto Luís Monte-Mór] . -- Brasília : UNFPA - Fundo de População das Nações Unidas, 2015)

Acesse o conteúdo ministrado clicando em Dinâmica demográfica e relação sociedade-natureza.

ESTRUTURA DO ESPAÇO E REDE URBANA

Por meio da análise das dinâmicas e processos ligados á morfologia urbana e à estruturação da cidade, é fundamental compreender as novas configurações territoriais e espaciais dos centros urbanos. As lógicas e interesses gerais da produção do espaço urbano, tanto no que se refere ao perfil socioeconômico quanto à localização e dispersão das diferentes áreas da cidade, combinam-se com elementos específicos locais, tais como a legislação urbana, os limites político-administrativos, as condições do sítio urbano, o contexto regional, entre outros. 

Acesse o conteúdo ministrado em aula clicando em Estrutura do Espaço e Rede Urbana.

CONTEÚDOS DA VA 1

A Verificação de Aprendizagem 1, que ocorrerá em 5 de setembro, abordará os seguintes conteúdos:


Urbanização e Meio Ambiente. 
Urbanização meio ambiente e vulnerabilidade social (texto enviado aos alunos).
- Questões urbanas. Elementos da base urbana. A gestão das cidades.
- Mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável ( AO 1).
- Atividade 1 – Degradação e riscos socioambientais.
- Atividade 2 – Vulnerabilidade socioambiental.
- Atividade 5 – O ambientalismo e suas correntes.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

URBANIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE


O processo de urbanização brasileiro ocorreu de forma surpreendentemente rápida, descontrolada e sem o planejamento adequado, resultando em uma série de problemas socioeconômicos e ambientais, os quais trouxeram consequências irreversíveis ao ecossistema natural. Degradação ambiental e degradação social se associam e potencializam a vulnerabilidade da população urbana frente aos riscos ambientais.
Para acessar o conteúdo ministrado em aula, clique em Urbanização e Meio Ambiente.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

ATIVIDADE ORIENTADA 1 - ESA 2


Título do trabalho: Mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.

Tempo estimado de trabalho: 4 horas/aula.
Valor do trabalho: 2,0 pontos.
Tipo de trabalho: pesquisa na internet.
Natureza do trabalho: individual.
Entrega do trabalho: Até o dia 21/agosto de 2019, através do e-mail marciosantos@finom.edu.br. Os trabalhos entregues após essa data não serão avaliados.
Normas: O trabalho deverá ser formatado em Word, fonte Arial 12, espaçamento simples, margem normal, respeitando as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos. Em caso de dúvida sobre as normas, acesse:
Espera-se que a(o) aluna(o) apresente um trabalho completo, sistematizado e revisado quanto ao emprego da língua portuguesa. Cópia, mesmo que parcial de trabalhos publicados e/ou de colegas serão consideradas plágio acadêmico e receberá nota zero.
OBJETIVO: Entender o conceito de desenvolvimento sustentável e os processos envolvidos no ecossistema urbano, em especial aqueles resultantes das mudanças climáticas, fazendo relacionamento entre eles.
CONTEÚDO DO TRABALHO
Pesquise no Painel do Clima da ONU (IPCC) e em outros sites correlacionados as questões ligadas às mudanças climáticas globais e suas consequências. Busque em livros, periódicos ou trabalhos científicos os conceitos de desenvolvimento sustentável. Relacione mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.

ATENÇÃO: Não se esqueça: esta é uma atividade orientada! Qualquer dúvida ou orientação adicional, contate o professor pelo e-mail marciosantos@finom.edu.br. O prazo de resposta é de 24 horas, exceto em finais de semana.