sexta-feira, 30 de agosto de 2019

GABARITO DA ATIVIDADE AVALIATIVA 4 - 2/2019


Texto-base: Dinâmica populacional, urbanização e meio ambiente [livro eletrônico] : [pesquisa/texto John Sydenstricker-Neto, Harley Silva e Roberto Luís Monte-Mór] . -- Brasília : UNFPA-Fundo de População das Nações Unidas, 2015.

1.    Defina: taxa de natalidade, taxa de mortalidade, crescimento demográfico, transição demográfica.

- Taxa de natalidade: representa a relação entre o número de nascimentos e de habitantes de um determinado local. O cálculo é feito a cada mil habitantes, e o resultado é dado em permilagem (número por mil).

 
- Taxa de mortalidade: representa o número de óbitos ocorridos ao longo de um ano. Esse indicador é calculado a cada mil habitantes e reflete a relação entre o número de óbitos anuais e de habitantes de um determinado local. O resultado obtido por meio do cálculo é dado também em permilagem.


- Crescimento demográfico ou crescimento populacional é a mudança positiva (aumento) do número de indivíduos de uma população. A taxa de crescimento demográfico é a variação do número de pessoas num determinado espaço de tempo.

Taxa de crescimento demográfico = (Nf - Ni) / t, onde
Ni = número de indivíduos no início do período considerado
Nf = número de indivíduos no final do período considerado
t = duração do período considerado.

2.    Explique detalhadamente os regimes demográficos tradicional, de transição (1ª e 2ª fase) e moderno estabilizado.


No regime demográfico tradicional, durante uma longa fase da história, a natalidade e a mortalidade mantiveram-se elevadas e próximas, caracterizando um crescimento populacional lento. (Guerras, epidemias e fome dizimavam comunidades inteiras.)

A 1ª fase de transição demográfica é marcada pela aceleração crescimento da população, favorecido pela queda da mortalidade já que as taxas de natalidade, ainda, permaneceram algum tempo elevadas. (A Revolução Industrial, o processo de urbanização e de modernização da sociedade foram responsáveis por um crescimento populacional acelerado. Conquistas sanitárias e médicas tiveram impactos diretos na saúde pública e, consequentemente, na queda das taxas de mortalidade.)

A 2ª fase de transição demográfica é marcada pela diminuição da taxa de natalidade mais acentuada que a de mortalidade e desacelerando o ritmo de crescimento da população. (Diminuição das taxas de fecundidade, ou seja, o número médio de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos, provocou a queda da taxa de natalidade.)

No regime demográfico moderno a taxa de fecundidade diminui, estabiliza-se a taxa de mortalidade em nível baixo e o crescimento demográfico mantém-se em um nível moderado. (Demarca o desenvolvimento urbano, a difusão de métodos contraceptivos e a queda das taxas de natalidade, que se relacionam, sobretudo, à inclusão da mulher no mercado de trabalho.)

3.    Explique por que o Brasil, a partir de 1970, experimentou uma acentuada transição demográfica.
A partir da década de 70, o processo de urbanização foi intenso, houve uma mudança muito grande no padrão familiar, com família menos numerosas, difundindo-se os métodos contraceptivos. Residindo nas cidades, as pessoas passaram a ter maior acesso aos serviços de saúde, fazendo diminuir a taxa de mortalidade, especialmente a mortalidade infantil. A vida urbana proporciona maiores oportunidades de sobrevivência e bem-estar, e as pessoas passaram a ter maior expectativa de vida.

4.    Quais as consequências, para a arquitetura e o urbanismo do regime demográfico estabilizado?
No regime demográfico estabilizado a arquitetura e o urbanismo têm melhores condições de cumprir o seu papel na melhoria das condições de vida, integradas à uma boa qualidade ambiental e um planejamento urbano eficiente.

5.    Comente, na perspectiva do autor: “Assim, longe de ser vista apenas como problema, a cidade pode ser vista como alternativa e lócus de oportunidades.”
Na cidade muitos problemas se concentram e suas interações provocam o acirramento das questões sociais, econômicas e ambientais. Entretanto, a cidade também oferece oportunidades de melhoria das condições de vida e, neste sentido, ela exerce grande atrativo às pessoas. Assim, cabe-nos reconstruir aquilo que a falta de planejamento e controle permitiram destruir e buscar novas formas de urbanização que proporcionem o equilíbrio entre a sociedade, a natureza e os resultados econômicos.

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