quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

ATIVIDADE ORIENTADA 2-2019


Título do trabalho: Qualidade de vida urbana.

Objetivo: Conhecer a cidade e desenvolver a compreensão de que ela é formada de espaços diferenciados por suas características urbanísticas estreitamente ligadas às condições socioeconômicas de suas populações: espaços ricos, beneficiados de infraestrutura e equipamentos urbanos e outras áreas desprovidas desses elementos. 

Natureza do trabalho: Pesquisa de Campo, em grupo.

Tempo estimado de trabalho: 6 horas/aula.

Valor do trabalho: 4,0 pontos. O aluno que não comparecer ao trabalho de campo não poderá ter seu nome no relatório e sua nota nesta atividade será zero.

Entrega do relatório: Até o dia 22 de abril de 2019, através do e-mail professormarciosantos@gmail.com.

Normas: O trabalho deverá ser formatado em Word, fonte Arial 12, espaçamento simples, margem normal, respeitando as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos. Em caso de dúvida, acesse:

Desenvolvimento:

Faça um levantamento de campo em um dos bairros de sua cidade, distinguindo os seguintes aspectos:
a) condições de pavimentação das ruas; 
b) condições do calçamento; 
c) arborização das ruas; 
d) esgoto de águas pluviais; 
e) esgoto doméstico; 
f) depósitos de entulhos e de lixo em lotes vagos e/ou nas ruas 
g) lançamento de esgoto a céu aberto; 
h) escolas; 
i) posto de saúde;
j) transporte coletivo;
k) identificação dos logradouros.

Os pontos descritos deverão ser numerados e localizados em mapa, o qual deve integrar o relatório. O trabalho deverá conter: resumo, objetivo, introdução / justificativa, materiais e métodos, resultado da pesquisa, conclusão e referências.
Na Conclusão o grupo deve sugerir uma intervenção urbanística no bairro, que seja viável, para dar solução a um dos problemas encontrados.

Grupos:

O relatório deverá ser feito por grupo de alunos. Os alunos serão divididos em grupos, de acordo com a cidade onde residem, nas datas abaixo indicadas:
Grupo 1 – Paracatu – 13 de abril.
Grupo 2 – Cristalina – 23 de março.
Grupo 3 – Unaí – 6 de abril.


ATENÇÃO: O aluno deve ter sempre em consideração que este trabalho é uma atividade orientada e que o professor está disponível para orientação em todas as etapas. Entretanto, é o aluno quem deve solicitar orientação, caso necessite. A solicitação de orientação deve ser encaminhada por e-mail e o prazo de resposta é, salvo força maior, de 24 horas.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

A POBREZA NO MEIO URBANO - ATIVIDADE 2-2019


A pobreza é um dos principais agentes da degradação ambiental. Os pobres das cidades, impedidos de ter acesso aos escassos recursos naturais do meio urbano ou de se proteger das condições ambientais adversas, são mais afetados pelos impactos negativos da urbanização. O crescimento das grandes cidades, particularmente nos países em desenvolvimento, é acompanhado pelo aumento da pobreza urbana, que tende a se concentrar em grupos sociais específicos, bem como em locais determinados. Entre as causas estão a crescente distância entre o nível de renda dessas populações e o preço das terras e o insucesso dos mercados imobiliários em suprir as necessidades dessas populações de baixa renda (UNCHS, 2001a).
Os processos de urbanização da terra tendem a atender as classes médias e altas, forçando, dessa forma, a população carente a se fixar (ilegalmente) em terras marginais com alta densidade populacional dentro das cidades ou em suas periferias, algumas vezes em áreas sujeitas a riscos como inundações e deslizamentos e sem acesso a serviços básicos como água e esgoto.
A pobreza no meio urbano continua a crescer. Estima-se que um quarto da população urbana viva abaixo da linha de pobreza e que as famílias chefiadas por mulheres sejam desproporcionalmente afetadas. Há, em todo o mundo, uma clara correlação entre a pobreza, a falta de controle sobre os recursos naturais e a inexistência de acesso a uma cidadania plena.
O meio ambiente urbano
As áreas urbanas não causam somente impactos ambientais locais como também causam, em grande escala, impactos nas chamadas “pegadas ecológicas”. Nas suas proximidades, as cidades causam uma variedade de impactos como: conversão de áreas agrícolas ou florestais para infraestrutura ou uso urbanos; aterro de áreas úmidas; exploração de pedreiras e escavações para obtenção de brita, areia e materiais de construção em larga escala; e, em algumas regiões, desflorestamento para atender à demanda de combustível. A utilização de biomassa como combustível também causa a poluição atmosférica em ambientes fechados e abertos. Outros efeitos, como a poluição de cursos d’água, lagos e águas costeiras causada por efluentes não tratados, também podem ser sentidos além dos limites das cidades. A poluição atmosférica das cidades afeta a saúde da população urbana, bem como causa impactos na vegetação e no solo a uma distância considerável. O transporte urbano contribui para a poluição atmosférica, e a grande concentração de carros e indústrias nas cidades causa a maior parte das emissões urbanas de gases de efeito estufa em todo o mundo.
Áreas residenciais com densidade de baixa a média ao redor de centros urbanos (espraiamento urbano) são comuns no mundo desenvolvido. Uma infraestrutura bem desenvolvida e o crescente uso do automóvel facilitaram essa tendência. Associado ao crescimento no uso do transporte motorizado particular, o espraiamento urbano produz um efeito especialmente destrutivo sobre o meio ambiente.
Particularmente nas cidades dos países em desenvolvimento, a coleta inadequada de resíduos e seus ineficientes sistemas de manejo são as causas da séria poluição urbana e dos riscos para a saúde pública. O agravamento das condições ambientais pode ter sérios efeitos sobre a saúde e o bem-estar humanos, especialmente na população carente. Serviços de saneamento deficientes acarretam riscos ao meio ambiente e à saúde, principalmente devido a exposição das pessoas e animais à contaminação.
A água é uma questão essencial no meio urbano. A intensidade da demanda nas cidades pode rapidamente exceder a capacidade de abastecimento local. O preço da água é normalmente inferior ao custo real de obtenção, tratamento e distribuição, em parte devido aos subsídios governamentais. Como resultado, os domicílios consumidores e a indústria têm pouco incentivo para preservar os recursos hídricos. A poluição decorrente do escoamento e infiltração de contaminantes urbanos, de esgotos e descargas não tratadas de indústrias causou efeitos adversos em corpos d’água, o que deixou muitas cidades sem um abastecimento seguro.
Embora alguns problemas ambientais locais tendam a diminuir com o crescimento dos níveis de renda, outros problemas ambientais tendem a piorar. Os mais evidentes são os altos níveis de uso de energia e os crescentes índices de consumo e de produção de resíduos. A poluição do ar e da água causa doenças respiratórias crônicas e infecciosas, doenças transmitidas pela água, como a diarreia e as infecções por parasitas intestinais, taxas de mortalidade mais elevadas, principalmente entre crianças, e mortes prematuras, especialmente na população.
Contudo, a informação epidemiológica e demográfica mundial sugere que as taxas de sobrevivência são melhores nas cidades do que nas áreas rurais, em função de um melhor acesso aos serviços de saúde. A população carente urbana está particularmente exposta devido a sua localização e à limitação de recursos para comprar água potável, para ter acesso a atendimento médico ou para se proteger de inundações, de forma a compensar tais problemas. Há muitos outros efeitos ambientais que, embora sejam menos quantificáveis, são igualmente importantes, como a perda de área verde em áreas urbanas, a destruição de ecossistemas locais especiais, a poluição sonora e outros elementos desagradáveis para a visão e o olfato. Isso constitui não apenas uma autêntica perda de qualidade de vida, como também podem afetar o orgulho cívico e baixar o moral, gerando, localmente, indiferença e cinismo e, externamente, uma imagem negativa.
A pegada ambiental urbana relativamente desproporcional é aceitável até certo grau porque, em algumas questões, o impacto ambiental per capita das cidades é menor do que o de um número similar de pessoas em uma localidade rural. A concentração de populações nas cidades reduz a pressão sobre a terra, gera economias de escala e facilita a proximidade da infraestrutura e dos serviços. Dessa forma, as áreas urbanas mantêm o compromisso de um desenvolvimento sustentável em virtude de sua capacidade de suporte para um grande número de pessoas, ao tempo que limitam seu impacto per capita sobre o meio ambiente.
Os problemas ambientais decorrem da concentração de impactos negativos para o meio ambiente. O planejamento urbano pode reduzir esses impactos. Os assentamentos urbanos bem planejados e densamente povoados podem reduzir a necessidade de conversão do uso da terra, proporcionar a economia de energia e tornar a reciclagem mais eficiente em relação ao custo. Se as cidades forem adequadamente administradas, com a devida atenção dada ao desenvolvimento social e ao meio ambiente, podem se evitar os problemas decorrentes de uma urbanização rápida, particularmente nas regiões em desenvolvimento. Um primeiro passo para se avançar nesse sentido seria que os governos incorporassem um componente expressamente urbano a suas políticas, tanto econômicas como de outra natureza.
O sucesso na administração do meio urbano inclui maior eficiência dos recursos, redução na geração de resíduos, melhoria da infraestrutura urbana de abastecimento de água, gerenciamento e conservação de recursos hídricos em áreas urbanas por meio de um melhor tratamento de águas residuais e de uma legislação específica que estabeleça programas de reciclagem, desenvolvimento de sistemas mais efetivos de coleta de resíduos, uma legislação mais rigorosa para o tratamento de resíduos perigosos, coleta de resíduos por meio de parcerias entre o setor público e o privado, adoção de tecnologias energéticas, no âmbito industrial e no doméstico, e restauração de antigos terrenos industriais contaminados.
Texto extraído e modificado de:
UNEP. estado do meio ambiente e retrospectivas políticas: 1972-2002. https://www.unep.org/geo/geo/sites/unep.org.geo/files/documents/cap2_socioeconomico.pdf
ATIVIDADE – 1,0 ponto (0,5 cada)
1. Faça um texto (original, sem copiar o texto em estudo) de 10 linhas relacionando pobreza e meio ambiente urbano.
2. Cite dois problemas ambientais citados no texto em estudo e esclareça como o arquiteto e urbanista poderia contribuir para solucioná-los. (Pelo menos 10 linhas)

COMO ELABORAR TRABALHOS ACADÊMICOS

Para se publicar um texto técnico-científico, é necessário que sejam seguidas certas normas técnicas. No Brasil, essas normas são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Toda produção escrita relacionada com o curso superior, fruto de pesquisa ou reflexão, recebe a denominação geral de trabalho científico ou trabalho acadêmico. São exemplos de trabalhos acadêmicos: dissertações de mestrado, teses de doutorado, livros, artigos de periódicos, ensaios, resenhas, relatórios, resumos, etc. Nas diversas publicações que tratam da editoração de trabalhos acadêmicos, ou mesmo nas normas da ABNT, não há qualquer referência explícita à elaboração de trabalhos de alunos de graduação e de pós-graduação. É preciso considerar, no entanto, que é no curso superior que os alunos começam a despertar o interesse pela publicação dos mais variados tipos de trabalhos acadêmicos. É necessário, portanto, que os trabalhos escolares, desde os primeiros anos do curso superior, sejam elaborados de acordo com as normas vigentes, a fim de que o aluno possa ir dominando aos poucos essa técnica de editoração, tão importante no meio acadêmico.

Como não há uma denominação consagrada para os trabalhos de alunos que são feitos durante o curso de graduação e pós-graduação, daremos a eles o nome de trabalhos acadêmicos stricto sensu, ou simplesmente, Trabalhos Acadêmicos (TA’s).

O presente trabalho tem como objetivo:
a)      Apresentar as características gerais de um TA;
b)      Facilitar a vida acadêmica dos alunos de graduação e de pós-graduação, oferecendo-lhes um guia prático e objetivo de consulta para a elaboração de TA’s.
c)      Iniciar o aluno de curso superior nas técnicas de elaboração de TA’s, o que, sem dúvida facilitará e incentivará as suas atividades de pesquisa.

Para a consecução desses objetivos, baseamo-nos em bibliografia especializada (indicada no final deste trabalho) e especialmente nas normas da ABNT. (...) Para não nos perdermos em minúcias, estamos nos baseando principalmente na NBR 6023, publicada em agosto de 2000 pela ABNT, cuja referência bibliográfica completa se encontra no final deste trabalho (ABNT, 2000).

TA’s: CARACTERÍSITCAS GERAIS

Um TA é um trabalho que apresenta um tema bem delimitado e um objetivo definido. Não deve ser apenas a compilação de posições a respeito de um assunto, mas a descrição de um tema ou de um fenômeno determinado ou ainda a tentativa de solução de um problema específico.
Um TA deve apresentar as seguintes partes: folha de rosto (cf. item 3.14), texto (corpo do trabalho) e referências bibliográficas (cf. item 6).

O texto do TA deve apresentar, explicitamente ou não, uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.

A introdução deve ser clara, breve e direta, contendo principalmente a justificativa (o que leva o aluno a fazer o trabalho?) e o objetivo (o que pretende o aluno demonstrar no trabalho?). Toda introdução deve apresentar, ainda que implicitamente, uma proposta, uma pergunta, uma dúvida ou uma hipótese.
O desenvolvimento pode ser dividido em partes, como: metodologia aplicada, conceitos teóricos indispensáveis à compreensão do trabalho, exposição, análise e interpretação dos dados, conclusões parciais, etc.

A conclusão é uma retomada do objetivo exposto na introdução. O aluno poderá recolocar, de maneira sucinta, as conclusões parciais do desenvolvimento e apresentar uma conclusão final do trabalho.

O TA deve ser escrito em linguagem técnica, neutra, concisa, devendo-se evitar palavras, expressões e frases coloquiais (características da linguagem oral, como bem, então), subjetivas (eu acho, na minha opinião) e/ou intensificadoras (muito, expressamente). Como norma, deve-se sempre preferir os termos técnicos aos não-técnicos. Também como norma, deve-se cortar tudo o que for dispensável, podando-se o texto de termos e expressões inúteis.

Na elaboração do TA usa-se o português padrão, ou culto, devendo o aluno  tomar cuidado com todo tipo de erro, desde os mais simples (ortografia, por exemplo), até os mais complexos (estruturação do período, concordância, coesão, coerência, etc.) Entendemos por língua padrão aquela que é usada nos termos técnicos, científicos e informativos e que estão configurados nos livros, artigos, trabalhos e documentos técnico-científicos, na chamada redação oficial (ofícios, cartas, memorandos, relatórios, requerimentos, abaixo-assinados, leis, decretos, etc.), na redação comercial, nos manuais de instrução, nos impressos informativos e congêneres. Trata-se, enfim, de textos que façam uso, primordialmente, da linguagem denotativa, representativa e informativa, sem intuitos ambiguizadores, irônicos, pejorativos, artísticos ou provocativos, como é a linguagem literária, por exemplo.

A clareza e objetividade são itens essenciais nos TA’s. Recomenda-se aos alunos que usem frases curtas, tomando um cuidado especial com a pontuação (na dúvida, pontue). Os TA’s, por serem textos de menor porte, não devem apresentar notas de rodapé, notas no fim do trabalho, epígrafes, índice, sumário e resumo. Para esclarecimentos sobre esses itens, o leitor deve consultar uma bibliografia especializada, como FRANÇA et al. (1998).

Todo TA (bem como todo artigo, tese, livro etc.), como dissemos anteriormente, deve seguir as normas da ABNT. Para que isso seja possível, o TA deve ser digitado em computador. Assim, o aluno aprenderá a usar as normas técnicas e o professor poderá corrigir os trabalhos adequadamente. Mesmo que em alguns cursos de graduação e de pós-graduação não haja uma disciplina que trate especificamente desse assunto, é necessário que os alunos e os professores se conscientizem da necessidade de se redigirem os TA’s de acordo com as normas vigentes.

Grande parte dos alunos de graduação, e mesmo de pós-graduação, tem dificuldade com as referências de autoria que devem aparecer no corpo do trabalho e depois descritas no item Referências ou em Notas de Pé de Página. Para não se perder nesta questão, consulte as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, clicando AQUI. Este documento apresenta modelos padronizados de fácil aplicação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Rio de Janeiro. Informação e documentação: referências – elaboração: 6023: 2000. Rio de Janeiro, 2000.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS CIDADES - ATIVIDADE 1-2019

Os primeiros seres humanos eram nômades, e viviam da caça, pesca e coleta de frutos. O surgimento da agricultura, por volta de 3.000 a.C., na região compreendida entre a Mesopotâmia (atual Iraque) e o Egito, possibilitou a fixação das tribos. A produção agrícola passou a ter capacidade de abastecer os habitantes e gerar excedentes, que podiam ser estocados ou comercializados. Daí surgiram as cidades, onde as pessoas podiam se dedicar a atividades propriamente urbanas: comércio e artesanato. Os mais abastados passaram a formar as elites dirigentes e as cidades se tornaram sedes do poder. Implantava-se a divisão de trabalho e funções entre as zonas rurais e as cidades.

As cidades surgiram também na Mesopotâmia (região entre os rios Eufrates e Tigre), destacando-se Ur e Babilônia. Com o passar do tempo, outras cidades surgiram, sempre próximas aos rios, porque estes fertilizavam a terra e permitiam o abastecimento das cidades: Pequim e Hang-Chou, na China; Mohenjo-Daro, na Índia e Tebas e Mênfis no Egito. Elas combinavam o poder político e o religioso. Eram cidades abertas, sem muralhas, mas com uma “cidadela” central, situada no alto de uma colina (função defensiva e simbólica de domínio), onde se situavam palácio, templo e edifícios públicos.
Na Europa, duas civilizações, a grega e a romana, tiveram nas cidades seus centros de poder, onde estavam a burocracia de estado civil e militar. Na Grécia clássica, a mais sofisticada forma política foi a polis (cidade). Representou um novo padrão de cidade-estado, de regime democrático, onde as decisões eram tomadas na assembleia de cidadãos. O lugar da política era separado da religião: a Ágora era o ponto de encontro, lugar da assembleia, do mercado e do centro festivo; o Templo situava-se na Acrópole.
Na Península Itálica, surgiu e evoluiu a mais importante cidade da Antiguidade: Roma, de onde partiram as tropas que edificariam o maior dos impérios, o Império Romano. As fortificações romanas deram origem a grande número de cidades, que facilitaram o domínio territorial.
As cidades romanas tinham como características: templo de oração; anfiteatro para eventos; estádio para esporte; termas para banhos públicos; vias pavimentadas e pontes de pedra; aquedutos para o fornecimento de água potável; fórum (equivalente à ágora grega); domus (moradia dos mais ricos em casas individuais) e insulae (moradia dos mais pobres em habitações coletivas).
No século VII ocorreu a invasão árabe do norte da África e sul da Europa, próximo ao Mediterrâneo. As cidades ocupadas transformaram-se por força do islamismo, surgindo o que se denomina cidade mulçumana, fruto de uma sociedade fechada e religiosa. Suas características são ruas estreitas, tortuosas, formando labirinto, favorecendo a vida familiar. Para eles, a cidade significava o local onde era possível cumprir, em toda a sua plenitude, os deveres religiosos, morais e sociais, um local onde se pudesse adorar o Deus Supremo, onde, cumprindo todas as exigências, se pudesse ler em paz o seu livro sagrado e, principalmente, onde as ordens de Alá pudessem ser cumpridas, motivo pelo qual elementos urbanos como teatros, auditórios, estádios, praças (no sentido da ágora), fundamentais nas cidades europeias, aí praticamente inexistem. O urbanismo muçulmano teve grande influência no traçado das primeiras cidades brasileiras.
No século V, quando Roma caiu em função das invasões germânicas, as cidades sofreram um grande abalo, pois a Europa se "ruralizou", ao longo do período feudal. A Idade Média foi fundamentalmente uma civilização rural.  Por essa razão, as cidades perderam sua importância. Limitavam-se a ser sedes de bispados e reinados, num período no qual os reis praticamente não tinham poder político. Durante o período medieval, não surgiram novas cidades e as antigas se esvaziaram.  As cidades medievais foram, na prática, simplesmente fortificações para proteger igrejas, uma pequena população e alguns castelos. Elas não tinham qualquer função urbana.  Além disso, eram sujas, fétidas e suas casas de madeira eram presas fáceis dos incêndios. Dizia-se que qualquer viajante percebia estar próximo a uma cidade, pelo mau cheiro que ela exalava. 
Somente o capitalismo mercantil faria ressurgir o fenômeno urbano. Fora dos muros dos castelos, foram se aglomerando núcleos populacionais que viviam do comércio, fabricação de equipamentos, prestação de serviços. Progressivamente, os senhores feudais foram permitindo que esses núcleos ficassem livres, formando cidades independentes, por meio da concessão de "cartas de franquia". As cidades agora livres receberam diversas denominações, conforme os países onde elas estavam situadas: na Alemanha eram chamadas de burgos; na França, comunas; na Itália eram denominadas de repúblicas  e na Península Ibérica  existiam os  conselhos.  A medida que o comércio foi se desenvolvendo, as cidades foram se espalhando por toda a Europa. Importantíssimas foram as cidades comerciais da Itália, principalmente Gênova e Veneza, onde surgiu uma próspera burguesia comercial e financeira.  Na Alemanha, Hamburgo era o centro de uma rede comercial que chegava até a Rússia, rede esta conhecida pelo nome de Hansa Teutônica ou Liga Hanseática. Na extremidade ocidental da Europa, onde se formou a rota comercial de Champagne,  proliferaram cidade sde grande importância: Paris, Bruxelas, Antuérpia e Amsterdã, dentre outras.
O renascimento urbano, fruto do renascimento comercial, foi sinal de que estava nascendo um novo regime de produção: o capitalismo. O desenvolvimento das cidades, que passaram a ser os motores do progresso, acelerou o êxodo rural: todo mundo queria morar nas cidades para se libertar da dominação feudal.  Um provérbio alemão da época dizia: "o ar da cidade faz o homem livre".  Pouco a pouco, as cidades ficaram superpovoadas. O renascimento urbano teve também um impacto cultural, com o desenvolvimentos da artes, nascimento da ciência e criação de universidades.
A Revolução Industrial do século XVIII, que concentrou a mão de obra das atividades fabris nas cidades, foi o grande fator do desenvolvimento urbano.  O capitalismo não criou as cidades, surgidas ainda na Antiguidade, mas as tornou o centro das atividades econômicas e culturais.   Em função do capitalismo, as cidades passaram a ter inúmeras funções: portuárias, comerciais, industriais, militares e político-administrativas.  Leia o texto abaixo com atenção:
"O resultado desse processo - a moderna unidade de produção, a fábrica - é necessariamente um fenômeno urbano.  Ela (a fábrica) exige, em sua proximidade, a presença de um grande número de trabalhadores.  O seu grande volume de produção requer serviços de infraestrutura (transportes, armazenamento de energia, etc.) que constituem o núcleo da moderna economia urbana.  Quando a fábrica não surge já na cidade, é a cidade que se forma em volta dela.  Mas é em ambos os casos uma cidade diferente.  Em contraste com a antiga cidade comercial, que impunha ao campo seu domínio político, para explorá-lo mediante monopólios, a cidade industrial se impões graças à sua superioridade produtiva. A burguesia industrial toma o poder na cidade em nome do liberalismo e varre para fora do cenário histórico a competição das formas arcaicas de exploração.  O capital comercial perde seus privilégios monopolísticos e acaba se subordinando ao capital industrial (SINGER, Paul in "Economia política da urbanização")

O grande contingente de trabalhadores que surgiu fez nascer uma nova classe social, o proletariado. Para abrigar essa nova classe de trabalhadores, foi criado um novo modelo de complexo urbano, onde a fábrica era seu núcleo principal formador, juntamente a um conjunto de estabelecimentos com intenção de dar aporte aos novos bairros operários, que surgiram para abrigar a grande demanda dessa mão-de-obra. Nas diferentes cidades europeias, os primeiros bairros possuíam precárias condições para a vida humana, apresentavam grande densidade, intenso aproveitamento do terreno e ausência de espaços livres e pátios.
Na primeira metade do século XIX, os problemas da cidade industrial aparecem de forma grave e intolerável para a classe subalterna. Além da insalubridade, o congestionamento do tráfego e a “feiura” passaram a ameaçar todas as outras classes. As intervenções realizadas no espaço urbano recriaram o princípio de divisão social do trabalho e as ideias de isolamento foram aplicadas no plano urbanístico. Através de operações de saneamento, alargamento e abertura de ruas e avenidas, renovação e modernização urbana implantou-se a segregação das classes sociais no espaço da cidade. Os trabalhadores das fábricas foram isolados em conjuntos periféricos, distantes da classe social abastada, que se manteve nos espaços urbanos mais valorizados. Esta divisão social do espaço urbano (segregação urbana) transparece nas cidades modernas: a cada espaço corresponde um status – ou posição social.

ATIVIDADE COM GABARITO
1.    Faça a relação entre agricultura e surgimento das cidades.
O surgimento das cidades só foi possível com a prática da agricultura, porque antes disso as populações eram nômades, pois viviam da caça, pesca e coleta de alimentos. Com a agricultura, as tribos puderam se fixar, sendo que o desenvolvimento de técnicas agrícolas puderam gerar excedentes, os quais eram comercializados, ocasionando assim a especialização desses aglomerados humanos em comércio, serviços e fabricação de instrumentos, formando os núcleos que mais tarde se tornaram cidades.
2.    Explique as principais diferenças entre as cidades gregas e romanas.
As cidades gregas eram governadas por um sistema democrático, onde o poder era compartilhado pelos cidadãos. Portanto, não havia um poder central (rei). O templo dos deuses ocupava a parte mais alta da área urbana e, na parte baixa, havia a ágora, onde funcionava a assembleia dos cidadãos, os locais públicos de lazer e as habitações. As cidades romanas tinham no centro a sede do poder político (palácio) e militar, os edifícios públicos da administração e de lazer (banhos, anfiteatro...). As habitações eram localizadas conforme a casta: domus (moradia dos mais ricos em casas individuais) e insulae (moradia dos mais pobres em habitações coletivas)
3.    Explique as transformações ocorridas nas cidades europeias após a queda de Roma.
Com a invasão das tribos bárbaras, vindas do norte da Europa, as cidades romanas tornaram-se perigosas, alvos permanentes de ataques, o que levou a população a deixá-las. Os mais abastados ergueram castelos para se protegerem por detrás de seus muros. Uma parte da população, portanto, passou a viver dentro dos castelos, prestando serviços aos seus donos, e outra parte vivia foram dos castelos. Houve, portanto, um processo de ruralização, com a decadência das cidades.
4.    Relacione capitalismo e renascimento urbano.
No final da Idade Média houve um renascimento comercial, principalmente com as Cruzadas. Rotas de comércio foram abertas em diversas partes da Europa. A população que residia fora dos castelos ampliou-se, dando origem aos burgos (cidades em torno dos castelos). Ali surgiu uma nova classe social, os burgueses, que eram comerciantes que acumularam riquezas, investindo-a na ampliação de seus negócios. Este sistema econômico baseava-se, portanto, no acúmulo de capital e no lucro dele advindo, ao contrário do sistema que entrou em decadência, o feudalismo, baseado na posse da terra e na servidão. A concentração de dinheiro nas mãos dos burgueses e a oportunidade de trabalho e de negócios atraíram as pessoas do meio rural, desenvolvendo as cidades.
5.    O surgimento do proletariado levou à criação de um novo modelo urbano. Explique-o.
Os trabalhadores das fábricas constituíram uma nova classe social, o proletariado, constituída de assalariados, destituídos de propriedade, a não ser a sua força de trabalho. Sua condição social baixa levou-os a se fixarem próximos às fábricas, em bairros sujos, fétidos, com péssimas moradias e alta densidade populacional. Esses bairros geralmente ficavam na periferia das cidades, longe dos locais de moradia dos mais abastados. É um modelo urbano segregador das classes sociais.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

ATIVIDADE ORIENTADA 1-2019 - PESQUIISA


Título do trabalho: Condições urbanísticas da minha cidade.

Tempo estimado de trabalho: 4 horas/aula.

Valor do trabalho: 1,0 ponto.

Entrega do trabalho: Até o dia 11/março, no através do e-mail professormarciosantos@gmail.com. Os trabalhos entregues após essa data não serão avaliados.
Normas: O trabalho deverá ser formatado em Word, fonte Arial 12, espaçamento simples, margem normal, respeitando as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos. Exige-se o atendimento às normas de elaboração de trabalho acadêmico. Em caso de dúvida, consulte Como Elaborar Trabalhos Acadêmicos.


PROCEDIMENTOS
Acesse o site do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica – Censo 2010.
Clique em Características Urbanísticas do Entorno dos Municípios.
Clique em Tabelas (em formato xls compactado).
Clique em Município.
Clique no Estado onde se localiza a sua cidade.
Salve o arquivo na pasta que desejar.
Abra o arquivo.
Abra a Tab4_17_1.xls e localize a sua cidade.

CONTEÚDO DO TRABALHO
1. Elabore uma tabela com todos os dados informados na tabela do IBGE, mas apenas com os dados específicos da cidade em que você reside,

2. Calcule o percentual de Moradores em domicílios particulares permanentes que têm:

- Identificação do logradouro;

- Iluminação pública;

- Pavimentação;

- Calçada;

- Meio fio / guia;

- Rampa para cadeirante;

- Arborização;

3. Calcule o percentual de Moradores em domicílios particulares permanentes que têm:

- Esgoto a céu aberto;

- Lixo acumulado nos logradouros.

4. Faça dois gráficos de coluna, utilizando os cálculos anteriores dos itens 2 e 3..

5. Tendo por base o trabalho desenvolvido nos itens anteriores, elabore um texto dissertativo de no mínimo 30 linhas sobre as condições urbanísticas positivas e negativas de sua cidade.
Produza conhecimento, evitando preconceitos, frases feitas e quaisquer comentários sem base na ciência e nos fatos.

Não se esqueça: esta é uma atividade orientada! Qualquer dúvida ou orientação adicional, contate o professor por e-mail.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Uso e Ocupação do Solo Urbano

A regulação do uso e da ocupação do solo urbano representa a materialização das relações socioeconômicas vigentes nas cidades, em função de condicionantes ambientais, legais e de características de infraestrutura instalada. Dessa forma, políticas urbanas de mobilidade — transporte urbano e sistema viário —, saneamento básico, aproveitamento dos recursos hídricos, preservação ambiental, habitação, rede de saúde, segurança, desenvolvimento socioeconômico, entre outras, produzem repercussões diretas no território e, por isso, têm na regulação do uso e da ocupação do solo um de seus principais instrumentos.
A concepção tradicional das políticas de uso e ocupação do solo urbano fundamenta-se no Plano Diretor como instrumento técnico-jurídico precípuo da gestão do espaço urbano, definindo as macrodiretrizes urbanísticas das cidades. Tais diretrizes dispõem sobre as regras para o adensamento, a expansão territorial, a definição de zonas de uso do solo e das redes de infraestrutura. Entretanto, essa abordagem tradicionalista impõem a grande parte das cidades brasileiras consideráveis barreiras de operacionalização dos Planos Diretores. 

Na mesma linha, a legislação de uso e ocupação do solo se concentra em normas técnicas que tratam de edificações e de zoneamento que, em virtude do excessivo nível de detalhamento técnico-jurídico, implicam remeter à ilegalidade a maior parte das edificações. Isso porque as normas de edificações normalmente estabelecem parâmetros detalhados sobre amplo escopo dos aspectos das edificações — em cujo escopo se incluem tanto a interação da construção com seu entorno (recuos, número de pavimentos, altura) quanto a sua configuração interior (critérios de insolação, ventilação e dimensão de cômodos).

Por sua vez, o zoneamento baseia-se em uma concepção da gestão do espaço urbano amparada na ideia de eleger os usos possíveis para determinadas áreas da cidade. Dessa forma, o que se pretende é evitar conflitos e repercussões negativas entre os usos. A cidade é dividida em zonas industriais, comerciais, residenciais, institucionais e em zonas mistas, combinando tipologias diferentes de uso. Em alguns casos, esse zoneamento da cidade inclui várias categorias para cada um dos tipos de zonas. Essas categorias são diferenciadas, via de regra, em termos de adensamento dos lotes, ou seja, pela normatização do percentual máximo da área dos terrenos que pode ser edificada, do número de andares das construções ou da área máxima construída.

Essa visão tradicional caracteriza-se por um padrão de determinação dos tipos de usos em função de usos já consolidados. Assim, o papel da legislação se restringe a direcionar a ocupação da cidade como forma de legitimação do espaço construído, desconsiderando o caráter de sua dinâmica, mesmo que perversa e excludente.

Em razão das limitações dos instrumentos tradicionais de regulação do uso e ocupação do solo, tem surgido recentemente uma nova abordagem de regulação do uso e da ocupação, evidenciada pelo próprio Estatuto da Cidade, que estabeleceu, em suas diretrizes, a simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas de construção. Tais enfoques apresentam algumas características centrais1:
- O rompimento da visão tradicional da cidade fragmentada em zonas especializadas, segundo a qual para cada área são definidos usos claramente diferenciados. Esse conceito é substituído pela concepção da cidade como espaço de prática da cidadania e convívio social. Concretamente, isso significa adotar uma regulamentação do espaço urbano mais flexível, com a legislação acompanhando a dinâmica de transformação contínua do espaço urbano, com ênfase na abordagem de policentralidades e mistura de usos;
- A desregulamentação e a simplificação da legislação, as quais visam construir instrumentos mais simples de controle do uso e ocupação do solo. A essência dessa nova instrumentalização fundamenta-se nas ideias de que a legislação deve explicitar seus objetivos e de que o acesso à terra urbana seja democratizado. Nesse sentido, visa-se remover o excesso de regulamentação, sobretudo quanto às normas de construção;
- A incorporação de mecanismos de apropriação social dos benefícios da urbanização que assegurem a manutenção dos direitos coletivos e o interesse da cidade, ao mesmo tempo em que se abandona o excesso de regulamentação. Isso significa instrumentalizar a regulação de forma que o particular assuma os ônus dos impactos gerados pelo empreendimento. Tais instrumentos evidenciam-se, por exemplo, na cobrança pelo direito de construir área adicional à do terreno, como compensação à sobrecarga gerada pelo empreendimento sobre a infraestrutura urbana, na responsabilização do empreendedor pela resolução de impactos negativos gerados pelo empreendimento e na definição de áreas passíveis ou não de adensamento, tendo em vista o incremento da eficiência do uso da infraestrutura urbana.

1 VAZ, José Carlos. Legislação de uso e ocupação do solo. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006. Disponível em: <http://www2.fpa.org.br/formacao/pt-no-parlamento/textos-e-publicacoes/legislacao-de-uso-e-ocupacao-do-solo

Texto extraído de: https://politicaspublicas.almg.gov.br/temas/uso_ocupacao_solo_urbano/entenda/informacoes_gerais.html?tagNivel1=205&tagAtual=10182

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

FUNÇÕES URBANAS

A Função urbana pode ser entendida como o papel econômico desempenhado por uma cidade dentro de uma lógica de divisão do trabalho.



A maioria das cidades cumpre esta função. Entretanto, as pequenas cidades próximas às maiores destacam-se como cidades-dormitório, porque ela serve de residência para as pessoas que trabalham nas maiores.


No Brasil, algumas cidades destacam-se como grandes centros comerciais, como por exemplo São Paulo. Em Minas Gerais, podemos citar Belo Horizonte e Uberlândia.


Em Minas Gerais, podemos citar como cidades industriais Juiz de Fora, Contagem, Belo Horizonte e muitas outras.


O grande centro financeiro do Brasil é, sem dúvida, São Paulo, sede da maioria dos bancos e da principal bolsa de valores do País.


Duas cidades mineiras que podem ser citadas como polos turísticos são Ouro Preto e São Lourenço.



A maioria das as grandes cidades brasileiras podem ser citadas como centros de recreação e desporto.


As cidades brasileiras de maior destaque na função religiosa são Aparecida do Norte (SP) e Belém do Pará, mas existem muitas outras nos vários estados da federação.


Todas as capitais brasileiras desempenham a função político-administrativa, mas atualmente é Brasília a mais importante.

hierarquia urbana é a forma de organização das cidades, ou seja, é a escala de subordinação entre as cidades. Quanto mais diversificadas são as funções de uma cidade, mais ela ascende na hierarquia urbana. 

SOCIEDADE URBANA E MEIO AMBIENTE

Os problemas ambientais urbanos são cada vez mais visíveis na paisagem urbana, principalmente pelas constantes transformações que o homem faz na natureza, fazendo com que a capacidade de resiliência ambiental (capacidade de um sistema restabelecer seu equilíbrio após este ter sido rompido por um distúrbio, ou seja, sua capacidade de recuperação) seja cada vez menor.

Clique AQUI para rever o conteúdo da aula Sociedade Urbana e Meio Ambiente.

Para conhecer mais sobre este tema, clique sobre o link Cidade e Meio Ambiente