Questão 1 – A propósito das desigualdades
urbanas, Maricato (2001) afirma: “É impossível esperar que uma sociedade como a nossa, radicalmente
desigual e autoritária, baseada em relações de privilégio e arbitrariedade,
possa produzir cidades que não tenham essas características”. (MARICATO, Brasil,
cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 51).
Analise as afirmações sobre a segregação
urbana no Brasil e assinale a opção correta.
I. Nas últimas décadas, os investimentos públicos tendem a
se concentrar nas áreas mais pobres, principalmente aqueles relacionados à
melhoria do sistema viário e, portanto, às condições de acessibilidade.
II. Os bairros das camadas de mais alta renda tendem a se
segregar, espalhando-se aleatoriamente (por acaso) por toda a cidade.
III. Existem vários tipos de segregação, por exemplo etnias
e nacionalidades, mas a que domina a estruturação das metrópoles é a segregação
por classes sociais.
IV. A estruturação interna das cidades obedece,
prioritariamente, à lógica de localização das camadas de baixa renda, que
procuram se localizar em áreas com boa acessibilidade ao centro principal e, ao
fazê-lo, pioram a acessibilidade das outras áreas.
V. Ela é não apenas reflexo de uma condição social, mas um
fator que contribui para tornar as diferenças ainda mais profundas.
São corretas as
afirmações:
A. I e II B. I e III C. II e III
D. III e IV E. III e V
Questão
2 – A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios
problemas socioambientais urbanos, dentre os quais, podemos destacar:
A.
Falta de infraestrutura, limitações das liberdades individuais e
altas condições de vida nos centros urbanos.
B. Aumento do número de favelas e cortiços, falta de
infraestrutura e todas as formas de violência.
C.
Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado
êxodo rural.
D.
Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes
migratórias e aumento no número de favelas e cortiços.
E.
Luta pela posse da terra, falta de infraestrutura e altas
condições de vida nos centros urbanos.
Questão 3 – “Para ser alcançado, o
desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que
os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de
desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Muitas vezes,
desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo
crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a
ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a
humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em
detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não
só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento
econômico.” (WWF. O que é
desenvolvimento sustentável? Obtido em:
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/)
Tendo em consideração o conceito de desenvolvimento
sustentável, analise as afirmações abaixo.
I.
Os países reunidos na Conferência Rio+20 se comprometeram com os três
pilares do desenvolvimento sustentável – o econômico, o social e o ecológico -,
assumindo que eles vão definir o futuro da humanidade nas décadas seguintes.
II.
No Séc. XX, a rápida concentração da população em áreas urbanas,
facilitou as economias de escala que estimularam tanto os aumentos da
produtividade como a extensão da educação, da saúde, da participação social e
política.
III.
No Séc. XXI existe uma estrutura
etária favorável ao desenvolvimento econômico, com aumento da parcela de
“produtores” (idade 15 a 64 anos) sobre os “consumidores”.
IV.
O crescimento econômico tem se baseado no uso sustentável da biodiversidade e
de recursos não renováveis.
São corretas as afirmações:
A. I e II B.
II e III C. III e IV
D.
I e III E. II e IV
Questão 4 – “{...] as reservas naturais se
constituem no principal mecanismo de gestão ambiental, revelando uma forma
determinada de apreensão das relações entre a sociedade e a natureza. Os países
do Terceiro Mundo vêm pautando suas estratégias de conservação da natureza na
criação de áreas naturais protegidas, como parques e reservas, dentro de um enfoque
de proteção à vida selvagem (wilderness), entendendo que a natureza se encontra
ameaçada pela sociedade urbano-industrial, capaz de provocar a sua destruição. Esta
concepção se baseia em ideias preservacionistas do início do século XIX,
surgidas nos Estados Unidos, tendo propiciado a criação do primeiro parque
nacional do mundo, o de Yellowstone, em meados daquele século, quando a
urbanização já se encontrava em fase acelerada no país, propondo-se, então, a
reserva de grandes áreas naturais, que passariam a ser destinadas à recreação
das populações urbanas.” (BORELLI, Elizabeth. Urbanização e qualidade
ambiental: o processo de produção do espaço da costa brasileira. Revista
Internacional Interdisciplinar Interthesis, v.4 n.1, Florianópolis jan/jun
2007)
Tendências gerais de agravamento da situação ambiental tornam imperiosa
a elaboração de políticas definidas para a utilização racional do espaço, demandando
a atenção do poder público, através de uma atuação planejada, com mecanismos de
intervenção. No Brasil, amostras do ambiente natural passaram a ser protegidas
através de unidades de conservação e parques nacionais, com o objetivo de se
preservar paisagens naturais segundo o seu valor cênico.
Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa que apresenta
afirmação correta.
A.
A implantação de parques nos países em desenvolvimento tem levado a processos
de expulsão de populações locais que se deslocam para as periferias das
cidades, redundando na proliferação de favelas e aumento da miséria.
B. O modelo de parques e áreas de preservação supõe
a existência de harmonia entre ser humano e natureza.
C. Os Parques Nacionais, em condições específicas, permitem
a implantação de estruturas urbanas, desde que respeitem os princípios
conservacionistas.
D Parques Nacionais e Reservas Naturais são espaços
territoriais protegidos cujo objetivo é a proteção dos meios de vida e a
cultura de populações tradicionais, bem como assegurar o uso sustentável dos
recursos naturais da área.
E. As atividades
produtivas geradas e desenvolvidas nas Reservas Extrativistas, estão
intrinsecamente focadas para uma economia de base capitalista tradicional.
Use o texto a seguir para responder as questões 5 e 6.
“A urbanização, por implicar a concentração de pessoas
e atividades produtivas sobre um espaço restrito, gera, necessariamente, impactos
degradadores do meio ambiente com efeitos sinérgicos e persistentes. Embora outras
atividades, como a agricultura, a pecuária, a mineração e a geração de energia,
provoquem igualmente grandes impactos negativos sobre o meio ambiente, a
urbanização, por gerar de forma concentrada seus impactos ambientais e
difundi-los além dos limites urbanos, merece uma análise especial.
Em um mundo que se torna cada vez mais urbano, e de
forma acelerada nas regiões mais pobres do planeta, grande parte dos mais
significativos impactos ambientais tem sido gerada nas cidades. Segundo os
criadores do conceito de pegada ecológica, a agricultura e o consumo de
alimentos são os maiores contribuintes para a carga ecológica da humanidade e se
apropriam de mais de 60% da capacidade regenerativa do planeta. Entretanto,
alimentos, bem como 75% dos recursos naturais coletados e minerados, são
consumidos nas cidades e principalmente nas áreas metropolitanas. Problemas
ambientais que compõem a chamada Agenda Verde, que afetam a humanidade como um
todo, como o aquecimento global, têm como seus principais fatores geradores as
atividades urbanas, como as emissões provenientes de veículos automotores e de
indústrias e o consumo de energia. Já os problemas da Agenda Marrom, que
incluem as questões de saneamento ambiental e a poluição hídrica e atmosférica
urbanas, são gerados pelas áreas urbanas e as afetam localmente.
Em tese, contudo, a concentração de população humana
em cidades reduz a pressão sobre os ecossistemas e as áreas naturais, porque
diminui drasticamente a superfície de espaço natural requerida para a ocupação
de um mesmo número de pessoas de forma dispersa no território. Segundo
estimativas do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) (UNFPA, 2008), a
soma de todas as áreas urbanas ocupa somente 2,8% da superfície terrestre. A
concentração urbana, portanto, contribui para mais sustentabilidade ambiental.
Altas densidades populacionais significam menor custo per capita para prover abastecimento
de água, coletar lixo, dispor de esgotos e tratá-lo, bem como para implantar projetos
de reciclagem. Sistemas de transporte também se beneficiam da concentração
populacional.” (JATOBÁ, Sérgio Ulisses Silva. Urbanização, meio ambiente
e vulnerabilidade social. IPEA – Boletim
regional, urbano e ambiental n. 05, jun.
2011)
Questão
5 – De acordo
com o texto acima, assinale a alternativa que apresenta afirmação correta.
A.
Urbanização e meio ambiente têm uma relação indireta.
B.
É possível urbanizar sem, de alguma forma, degradar o meio ambiente.
C.
Os impactos da urbanização restringem-se à zona urbana.
D.
Os efeitos dos impactos degradadores do meio ambiente desaparecem assim que a
ação degradadora cessar.
E. Os impactos gerados pela
urbanização atuam em ação conjunta, cujo efeito pode ser maior que se atuassem
isoladamente.
Questão
6 – Analise as
afirmações a seguir e assinale a alternativa que apresenta apenas afirmações
corretas.
I
– Todos os impactos ambientais negativos de grande significado são gerados nas
cidades.
II
- Os impactos responsáveis aquecimento global são gerados apenas no meio
urbano.
III
– Quando se leva em conta apenas a superfície de solo ocupada por uma
determinada população, a urbanização contribui para reduzir a pressão sobre os
ecossistemas.
IV - O padrão de consumo e a geração de rejeitos
da população urbana são os fatores que mais pressionam os ecossistemas e afetam
a sustentabilidade ambiental.
V – As maiores
consumidoras de recursos naturais do planeta são as populações mais pobres.
São corretas as afirmações:
A. I e II. B. II III. C. III e IV.
D. IV e V, E.
I e IV,
Questão
7 – “O conceito de vulnerabilidade tem
ganhado relevância, por um lado, porque o sentimento de “estar ou sentir-se
vulnerável” se intensifica diante de uma “sociedade de riscos” crescentes, e
por outro, porque a sua multidimensionalidade permite a sua utilização por
diversas áreas científicas, muitas vezes com sentidos não coincidentes. Embora
seja adotado com frequência em áreas como as da saúde pública, dos direitos
humanos ou da economia, interessa-nos em particular como o conceito de
vulnerabilidade tem sido abordado nos estudos, em várias disciplinas, que
relacionam mudanças ambientais às condições sociais. [...] Mais ou menos acesso
às estruturas de oportunidades e os ativos disponíveis por um indivíduo, família
ou grupo social vão definir sua capacidade de resposta aos riscos em situações de
vulnerabilidade socioambiental. O que diferencia o enfoque da pobreza do
enfoque da vulnerabilidade é que este permite trabalhar não somente com as
carências materiais dos indivíduos, das famílias ou dos grupos sociais, mas
também com os recursos e os ativos que estes dispõem para enfrentar situações
de risco. A capacidade de resposta, portanto, vai depender dos tipos de ativos
existentes e como estes são mobilizados para se ter acesso às estruturas de oportunidades
proporcionadas pelo mercado, pelo Estado e pela sociedade.” (JATOBÁ,
Sérgio Ulisses Silva. Urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. IPEA – Boletim regional, urbano e ambiental n. 05, jun. 2011)
Considere o texto acima,
analise as afirmações a seguir e estabeleça a relação entre elas.
I. Pessoas ou grupos
sociais expostos a riscos ambientais, na maior parte dos casos, também são vulneráveis
do ponto de vista social.
PORQUE
II. As pessoas e grupos sociais
em situação de vulnerabilidade social não têm capacidade de resposta aos riscos.
A respeito das asserções acima, assinale
a opção correta.
A.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma
justificativa correta de I.
B.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é
uma justificativa correta.
C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
D.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.
E.
As asserções I e II são proposições falsas.
Questão
8 – “A contraditória condição da urbanização
quanto ao aumento simultâneo de riscos e de oportunidades pode causar
estranheza. É sob esta condição que existe uma possibilidade crescente de
aumento de desastres ambientais na medida em que cresce o número de ocupações em
áreas de risco em cidades nas quais as favelas e as ocupações irregulares podem
até estar se reduzindo em número percentual, mas continuam aumentando em
superfície e população absoluta. Mas é também sob esta condição de urbanização
crescente que as estruturas de oportunidades tendem a se ampliar e melhorar a
capacidade de resposta tanto dos poderes públicos quanto das populações
carentes.” (JATOBÁ, Sérgio Ulisses Silva. Urbanização, meio ambiente e
vulnerabilidade social. IPEA – Boletim regional, urbano e ambiental n. 05,
jun. 2011)
Considere o texto acima,
analise as afirmações a seguir e estabeleça a relação entre elas.
I. A capacidade de resposta aos riscos ambientais urbanos, tanto
dos poderes públicos quanto das populações carentes, pode ser melhorada com
planejamento urbano, obras de prevenção a riscos e educação socioambiental.
PORQUE
II. Maior índice de urbanização está associado a resultados
positivos, como inovação tecnológica, formas de criatividade, progresso
econômico, melhor qualidade de vida, mais responsabilidade democrática e
empoderamento da mulher.
A respeito das asserções acima, assinale
a opção correta.
A. As asserções I e II
são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta de I.
B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a
II não é uma justificativa correta.
C. A asserção I é uma
proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D. A asserção I é uma
proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E. As asserções I e II
são proposições falsas.
Questão 9 – A ligação entre o que comemos,
como usamos o solo e as mudanças climáticas que estão modificando nossas
vidas é estreita, são fatores diferentes que influenciam uns aos outros.
O aquecimento global que causa secas, inundações e incêndios cada vez
mais frequentes vai ser nos próximos anos um fator mais incisivo a ser levado
em conta para a nossa sobrevivência, e a forma como gerimos o solo e
até mesmo nossa dieta terão um papel central para a mitigação de seus efeitos.
O relatório "Mudança climática e território" do comitê científico
da ONU sobre clima, o IPCC, divulgado na manhã de 7 de agosto de
2019, em Genebra, considera todos esses aspectos juntos. Centra-se nas
alterações climáticas e no território, estudando as consequências do
aquecimento na agricultura e nas florestas. Chuvas violentas, enchentes,
secas e desertificação são eventos que estamos testemunhando com
frequência cada vez maior e, segundo o estudo, nos próximos anos serão
amplificados pelo aquecimento global. Degradam o solo e retiram
cada vez mais fatias de terra dos agricultores, especialmente nas regiões
mais pobres, particularmente na África, no Oriente Médio,
na Ásia e na América Latina. Os migrantes econômicos serão
cada vez mais migrantes climáticos, uma situação que ameaça acentuar
conflitos sobre o uso da terra.
Considerando a situação
descrita acima, faça um texto de pelo menos 12 linhas relacionando mudanças
climáticas, urbanização crescente e planejamento urbano.
Atenção: evite copiar
o texto apresentado para nortear a questão.
RESPOSTA (texto meramente orientativo para fins de
avaliação)
As mudanças climáticas referem-se
à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo
do tempo. Na atualidade, as mudanças do clima estão associadas ao aquecimento
global, que pode ter causas naturais, mas a maior parte dos cientistas aponta relação
com atividades humanas – desflorestamento, queimadas de florestas, queima de
combustíveis fósseis e atividades industriais e agrícolas intensivas. As
consequências para o ambiente urbano são as inundações e desmoronamentos
provocados por chuvas intensas; a escassez de água devido à estiagem prolongada;
extremos de frio e de calor e outras. O processo de urbanização crescente e
descontrolado provocou a segregação social de parte da população urbana,
criando zonas periféricas de pobreza e miséria. Assim, as mudanças climáticas afetam
de maneira mais intensa a população urbana mais pobre, que habita áreas
ambientalmente mais vulneráveis: encostas de morros, margem de rios e áreas
ambientalmente degradadas. O planejamento urbano não foi capaz de solucionar esse
problema, ainda mais que os investimentos públicos são direcionados,
principalmente, para atender as demandas das classes sociais mais abastadas.
Questão 10 – “A história das relações do humano com a natureza,
principalmente a forma como o humano intervém na natureza definiu em muitos
casos a ascensão ou declínio das civilizações. Em muitas ocasiões a decadência
das civilizações foi acontecendo na medida que cada uma destruiu seu ambiente e
esgotou a base de recursos dos quais dependia. Exemplos concretos remetem a uma
ampla discussão sobre o conceito de desenvolvimento sustentável, considerado
antagônico na essência e por isso considerado empiricamente impossível.
O novo século chega com inúmeros
problemas em dimensão global, danos à biosfera e à vida humana. O que leva a
constatação de que a degradação ambiental e a degradação social são engendradas
pelas mesmas causas, que sinalizam o esgotamento do modelo civilizatório.” (COUTINO,
Veramoni. A causa da degradação ambiental e social: duas crises e uma só
origem. Obtido em http://www.educ.org.br/blog/item/98-a-causa-da-degradacao-ambiental-e-social-duas-crises-e-uma-so-origem.
Acesso em 9/8/2019.
O texto acima aponta a
degradação ambiental e a degradação social como problemas globais. Faça um
texto de pelo menos 12 linhas apontando as causas e as relações entre os dois
tipos de degradação.
Atenção: evite copiar
o texto apresentado para nortear a questão.
RESPOSTA (texto meramente orientativo para fins de
avaliação)
A degradação
social refere-se a perda de status do indivíduo ou grupo social e/ou a perda
total ou parcial de direitos ((moradia, educação, saúde, trabalho, recursos
econômicos, respeito...). Vários danos têm afetado a humanidade como um todo em
consequência do modelo de crescimento econômico insustentável. O aumento exagerado do consumo, o desperdício de recursos, a natureza vista apenas como recurso a ser explorado, a destruição da biodiversidade e de recursos não-renováveis, impõem danos irreparáveis à natureza. Esses danos são a origem primária de desastres climáticos, muitas vezes afetando a população urbana, intensificando
a pobreza e a miséria. Fluxos migratórios originados por desastres climáticos são uma das causas do processo de
urbanização descontrolada. Num círculo vicioso, a degradação social faz
aumentar a degradação ambiental (poluição hídrica e atmosférica, exposição a
riscos ambientais, falta de saneamento básico) e vice-versa.
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